Mês: outubro 2022

Vendas de imóveis residenciais sobem 26,6% no país.

O número de novos imóveis comercializados no Brasil cresceu 26,6% nos cinco primeiros meses de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. Ao todo, foram vendidas 74.570 unidade no acumulado do ano.
Os dados referem-se ao levantamento realizado com 18 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

De janeiro a maio, as vendas de imóveis de médio e alto padrão seguiram em ampla expansão e cresceram 145,3% com a comercialização de 19.620 unidades sobre igual período de 2021.
O resultado se deve ao fator de muitos compradores estarem enxergando uma boa oportunidade para compras de ativos imobiliários, com expectativa de valorização futura nos preços dos imóveis.

Já no segmento Casa Verde Amarela (CVA) foram vendidos 53.776 imóveis no acumulado do ano, uma alta de 8%. Esse resultado já reflete as medidas aprovadas pelo governo em abril deste ano, que readequaram os benefícios do programa habitacional para a população de baixa renda. O ajuste foi necessário, pois esse público sofreu uma forte queda no poder de compra. Em julho, novas medidas foram aprovadas, que melhoram ainda mais as condições de compra de imóveis para a população mais necessitada.

BC revisa PIB de 2022 de alta de 1,7% para elevação de 2,7%

O Banco Central (BC) elevou sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, de 1,7% para 2,7%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta quinta-feira, 29.
“A surpresa no crescimento do segundo trimestre, os resultados iniciais do terceiro e estímulos não contemplados no RI anterior – notadamente o aumento do valor do benefício do Auxílio Brasil e o arrefecimento da inflação, resultante, em grande medida, da redução de tributos sobre combustíveis, energia e serviços de comunicação – são os principais fatores para a revisão. Esses mesmos fatores indicam nova expansão do PIB no terceiro trimestre, mas em magnitude menor do que a observada nos últimos três trimestres”, avaliou a autoridade monetária.

Pelo lado da oferta, o BC alterou a estimativa para a expansão da agropecuária de avanço de 2,2% para zero, enquanto a revisão para a indústria foi de alta de 1,2% para 2,4%. No caso dos serviços, o BC mudou a previsão de crescimento de 2,1% para 3,4%.

Em relação aos componentes da demanda, o RTI informou alteração de 1,7% para 3,9% na expectativa de crescimento do consumo das famílias.